Começa com um pedido de desculpas.
Sim, caro caríssimo, a presença triunfante do vírus da derrota.
As desculpas.
Mas, que esta está seja a última, ou pelo menos a que valha.
...
E após um longo tempo em silêncio é impossível que imagines quantos gafanhotos guardei na garganta... quantas vezes assisti em silêncio contemplares meus erros.
E ah sim, foram erros.
Mas erros muito bem sucedidos, convenhamos.
E errar é uma arte, caro caríssimo.
Para alguns uma frivolidade de inconsequências, pra outros, filosofa de vida.
E foram senhores erros... embora não o suficiente.
Óbvio.
Nunca o é.
Abençoado seja.
Trecho retirado do livro "Funerais do Coelho Branco - Nene Altro"
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